segunda-feira, 24 de outubro de 2011

História do queijo

Indústria queijeira brasileira tem em média 122 anos → Durante esse tempo surgiram avanços tecnológicos.

Tudo começou com a introdução do gado → D. Ana Pimentel, 1534 → S. Vicente. Em 1550 → E por Tomé de Souza → Salvador/BA.

Eram produzidos em escala artesanal até meados séc. XIX.

Produção Industrial → 1888 → Carlos Pereira de Sá Fortes → Trouxe mestres queijeiros da Holanda para zona da Mantiqueira/MG.

Primeiro queijo produzido foi o queijo Minas → “Queijo branco” → Produzidos por colonos espanhóis e portugueses. Destino: capital do Império → Queijo era conhecido como "Queijo-de-Minas" → Hoje conhecido como queijo Minas Curado ou Minas padrão.
Fabricação era bem rudimentar → Em fazendas às margens dos caminhos para Rio de Janeiro.
Originou: Minas frescal; Minas padrão ou curado ou prensado; Minas de Araxá; Serro; Coalho, entre outros.

Surgiu a produção do Queijo Minas meia-cura → Semi- maturado. Não havia padronização e os consumidores faziam confusão do meia-cura com o Minas Padrão → Região de SP e MG. Desvantagens: sem registro; perda de mercado internacional.

Requeijão do sertão → escravos: “Requeijão Marajó” ou “Requeijão do Norte” - “Requeijão Crioulo”, o “Requeijão do Sertão”, o “Requeijão Baiano” e o muito comum “Queijo de Manteiga”.
Produção de queijos no Brasil teve importante participação dos imigrantes holandeses, mas principalmente os dinamarqueses → 1920 → Throvard Nielsen, juntamente com o compatriota Sorensen → Tentaram produzir os queijos holandeses Edam e Gouda na Fazenda Campo Lindo. Queijos inspirados nos dinamarqueses Danbo e Tybo. Era um queijo grande, ± 6 Kg, circular, semi-cozido → Destino: Rio de Janeiro.
Os funcionários do Ministério da Agricultura o apelidaram de “Queijo prato” porque era parecido com um prato.


Vieram outros dinamarqueses para o sul de MG: Minduri, Carrancas, Cruzilia, São Vicente e Seratinga → fundaram outras fábricas.

Dinamarquês Lief Kai Godtfredesen → trouxe frascos com Penicillium roqueforti → Produção de “queijos azuis” ainda desconhecidos no Brasil → Sociedade com Nielsen. Primeiro queijo produzido: Roquefort.
Anos mais tarde fundaram→ Laticínio Skandia → Produção do Gorgonzola.

1930 → Hans Norremose → Desenvolvimento da indústria queijeira → queijos finos.

Laticínios Símbolo foi fundado em Lavras/MG → dinamarquês Valdemar Kjaer.
Dinamarqueses no ensino → 1940, Instituto de Laticínio Cândido Tostes (ILCT) → Professores Frode Madsen (microbiologia) e Bruno Christense (grande especialista em queijos).

UFV/MG → Beck Andersen → Implantou tecnologia Láctea.

Holandeses também contribuiram na tecnologia de queijos no Brasil → Fundadores da fábrica de coalho FRISIA e Cooperativa Batavo/Carambeí/PR.